Mapas pictóricos, jóias ilustradas

11 de jun. de 20221 min de leitura

Uma exibição detalhada de mapas pictóricos dos mestres deste tipo de representação artística

Você se lembra daqueles mapas de murais que pendiam nas paredes da escola com as matérias-primas de cada região ou com as raças do mundo? Essas representações, mais artísticas do que técnicas e que permanecem na memória coletiva com um toque de nostalgia, são um exemplo dos chamados mapas pictóricos.

Muito em voga entre 1920 e 1950, esse tipo de cartografia reaparece atualmente pelas mãos de ilustradores e designers que retomam a ideia com estilos bem decô ou com a linguagem cômica, e até oferecem versões interativas via web, como é o caso do mapa do centro da capital da Islândia, Reikiavik.

Mas a verdade é que os mapas pictóricos não são uma invenção do século 20: esse tipo de cartografia existe desde os tempos antigos no antigo Egito, na Roma Imperial, na idade Média e no Renascimento, como ilustra bem este painel do Pinterest.

Entre os mestres desta disciplina (bem como dos chamados mapas panorâmicos), destacam-se alguns nomes que deixaram obras maravilhosas para a posteridade: MacDonald Gill, Ernest Dudley Chase, Ashburton Tripp, Jo Mora, Ruth Taylor White, Lucien Boucher, Gerald Eddy, Miguel Covarrubias, Heinrich Berann, Ernest Clegg, Karl Smith, Edwin Olsen, Stanley Turner, Coulton Waugh, Everett Henry, Don Bloodgood, C.V. Farrow, Richard Edes Harrison, Alva Scott Garfield, Elizabeth Shurtleff, Tony Sarg, Harrison Godwin …